sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Com todo meu amor!
De certo não consigo compreender toda esta postura, todo esse conforto e aceitabilidade,mesmo morando no húmus, não consigo aceitar tanta bondade de um lado e tanta preguiça de outro.
Não posso julgar quem se aproveita, pois as possibilidades existem para serem aproveitadas, até porque comungo da idéia de somente sobrevivência do mais forte. O que de fato me incomoda, acho ser uma atitude desprezível, é a fácil aceitação do dominado.
Não sei, se, é esta a verdadeira essência da culpa, todavia tenho verdadeiro nojo da gratidão, e é, justamente, neste horrível sentimento que habita a prova de quão medíocre é o ser humano, tanta bobagem, tanta potencia jogada no lixo.
Humildade, não precisamos disso, basta respeito, mas a priori faz-se necessário que se extinga esta busca metafísica. Balela, para que preservarmos algo que de exato não teremos acesso, enquanto a polis definha, o que me basta de prazer não são os pecados em si, mas sim, ter consciência dos meus, isso sim. Não há nada mais pleno e sublime do que cometer pecados conscientemente, afinal, se não os fossem nossos de direito, para que tornai-vos possível.
Por fim, afirmo, sem nenhum medo, somente há duas forças regentes no mundo; a fé e o sexo, mas cuidado, nem sempre a luz é o caminho, mais comum do que se imagina, ela é o começo da cegueira.
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